sexta-feira, 6 de maio de 2011

Discriminação racial internet

A Promotoria de Justiça Criminal da Capital obteve a condenação de Leonardo Viana da Silva, acusado de promover manifestações discriminatórias por meio de uma página de relacionamentos da internet. Ele fazia parte de diversas comunidades que pregavam o racismo e a ideologia nazista.

De acordo com o promotor Christiano Jorge dos Santos, Leonardo era membro de comunidades virtuais com títulos como “Sou Racista”, “Força Branca” e “Adolf Hitler Lovers”, todas com tópicos de discussão que visavam a denegrir os negros e os judeus e a trocar informações sobre literatura racista. Em depoimento na sede do Ministério Público, Leonardo Silva afirmou que não gosta de negros e que os judeus “eram vírus que queriam ocupar o lugar dos alemães, expulsá-los de sua própria terra”.

Silva foi condenado à pena de dois anos e quatro meses de prisão em regime aberto. Entretanto, por ser réu primário, ele teve a pena substituída por prestação de serviços à comunidade e pagamento de um salário mínimo à entidade assistencial. A denúncia foi oferecida em maio de 2008 pela promotora de Justiça Ana Lúcia de Biazzi Pereira e a sentença foi proferida pela juíza Maria Isabel Rebello Pinho Dias, da 16ª Vara Criminal da Capital.

Fonte: Ministério Público de São Paulo

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